terça-feira, 31 de dezembro de 2013
FELIZ ANO NOVO, QUERIDOS AJEBIANOS!
Feliz Ano Novo!
Giselda Medeiros
O ano começa...
Uma nova luz te chegará
pela primeira aurora.
E teus sonhos serão sóis,
que hás de conservar ardendo,
sempre em chamas.
Eles te impulsionarão,
da aurora ao arrebol de cada dia
da tua vida!
A felicidade, então,
te sorrirá,
em asas e plumas,
mesmo na languescência
dos poentes...
E A LUZ!
A luz do teu sonho
virá, sempre,
pela madrugada sangrenta,
e desabrochará,
linda e majestosa,
em pétalas!
Faça-se a Luz!
Feliz Ano Novo para você!
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
AJEB - FELIZ NATAL
A AJEB deseja a todos os seus associados, amigos e leitores desse blog um FELIZ NATAL! Que as bênçãos de luz irradiadas das mãos do MENINO-JESUS caiam sobre cada um de nós, trazendo-nos paz, harmonia, amor e felicidades.
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
NIRVANDA MEDEIROS LANÇA LIVRO
A Presidente da AJEB-CE, Nirvanda Medeiros, lançou seu segundo livro, Vivenciando Passos: Um caminho construído com amor, dia 27 de novembro de 2013, no Náutico Atlético Cearense, em evento dos mais prestigiados, com apresentação do jornalista Vicente Alencar.
Confiram as fotos e, ao final, leiam as palavras da autora, em seus agradecimentos.
Confirmamos as
palavras de José Saramago:
Agradeço a gentileza
do nosso amigo, escritor e jornalista
Vicente Alencar, que, com sua
brilhante fala, fez
a apresentação do livro.
Confiram as fotos e, ao final, leiam as palavras da autora, em seus agradecimentos.
VIVENCIANDO PASSOS –
Um caminho construído com amor.
Boa Noite, prezadas autoridades que
compõem a mesa principal, que
saúdo em nome do Presidente da Academia de Retórica, Dr. Mauricio Benevides, meu
dileto amigo e compadre; autoridades de outras arcádias presentes; confrades,
confreiras, meu companheiros, companheiras do Lions Clubes, amigos, amigas e
familiares.
Cada manhã
que chega traz a
explosão de grandes
projetos dentro de
cada um de nós,
com promessas a
cumprir o que
planejamos.
Procure dar o mais que puder... Uma boa palavra; Um
sorriso, um pensamento generoso... E você há de sentir em seu coração a grande verdade: é muito
melhor dar que receber! Confiemos nessa força que habita dentro de cada um de nós,
dando-nos vida e coragem.
Lembro Clarice Lispector:
“DIZEM QUE A VIDA
É PARA QUEM
SABE VIVER, MAS NINGUÉM
NASCE PRONTO.
A VIDA É PARA QUEM
É CORAJOSO O SUFICIENTE
PARA ARRISCAR E HUMILDE
O BASTANTE PARA APRENDER”.
Daí, a nossa razão de ter coragem e de
ter humildade em pensar, refletir e de criar coisas
novas, de ser sábia, portanto, somos
dotados de inteligência, de raciocínio, além de sermos capazes de
fazer cultura.
A vida é um encanto de beleza!
Tenho certeza de que, assim, a vida se transformará num hino de ação
de graças ao PAI TODO PODEROSO. Fiquemos atentos!
“Somos todos
escritores, só que alguns escrevem e
outros não”.
Repito, há necessidade de ter coragem e de
ter humildade, para podermos
parar, pensar e escrever
algo que está dentro de cada
um de nós. Nossos sonhos, pensamentos!
O pensamento é a maior força criadora que existe sobre a
terra.
Não é difícil,
é só começar e resolver: escreva,
escreva , rabisque, pesquise, torne o imaginário quase realidade.
Plante semente de otimismo e de amor para colher frutos
doces da alegria e da felicidade.
Palavras de Rubem Alves;
“Um livro é
um brinquedo feito
com letras. LER
É BRINCAR!”
Há necessidade de ter
coragem de começar a escrever e
humildade para ouvir as
críticas construtivas ou
destrutivas. Ter certeza de que
somos seres únicos. Cada um com sua liberdade.
Acredito que seja felicidade, quando se sabe
que o outro
leu e comentou.
Assim, como os
universos foram criados pela palavra de Deus, assim, também, nossos pequenos mundos foram criados pelas
nossas palavras.
Tudo é
aprendizagem!
Sinto – me feliz, nesta
noite de profunda significação, ao lado
de meus amigos, amigas e familiares.
Para mim é motivo
de alegria de ter tido
a coragem de lançar
mais um livro escrito
com muito amor, que representa uma
vida saudável, cheia de
harmonia e muita
paz.
Escrevo e falo com simplicidade; aprendi com meus pais e
continuei como professora de crianças.
Escrevi VIVENCIANDO PASSOS: Um
caminho construído com
amor! Foram felizes dias
escrevendo.
Registramos, aqui, com satisfação, e ao
mesmo tempo, agradecemos
a nossa escritora
e Presidente de Honra
da AJEB ( Associação de
Jornalistas e Escritoras
do Brasil) Giselda Medeiros,
que, com
presteza e sabedoria,
fez a revisão
dos textos, e, para completar escreveu
a apresentação.
Agradeço ao nosso arquiteto Claudemir Sousa, que
carinhosamente criou
a capa de nosso livro.
À Editora Premius,
na pessoa do CL do Lions Clube Fortaleza Jangada
e Confrade Francisco de
Assis de Almeida Filho, pelo projeto gráfico. E, para completar, fez uma sábia mensagem.
Ao Náutico Atlético
Cearense, na pessoa de seu Presidente Pedro Jorge Medeiros,
que nos acolhe com muita delicadeza e presteza de seus funcionários.
Destaco a alegria de
contar com as presenças dos
Companheiros, companheira e domadoras do
Lions Clube Fortaleza Fátima e dos companheiros, companheiras dos outros clubes que fazem parte do Distrito
LA4; a todos o meu reconhecimento pelas presenças.
Aos confrades e
confreiras das Academias a que pertenço:
Academia Leonística de Cultura do Ceará; como presidente Antônio Nogueira
Filho; Academia
Metropolitana de Fortaleza - presidente Júnior Bomfim; Academia Feminina
de Letras - presidente Argentina Andrade; nosso grupo especial de AJEB ( Associação de Jornalistas e
Escritoras do Brasil). Obrigada,
ajebianas e sócios colaboradores.
Participamos, também, de um
grupo peculiar, A ALFE
(Associação das Lojistas Femininas). Obrigada, amigas, pelo comparecimento.
Aos meus amigos e
amigas da Escola de Pais, grupo que colaborou e nos enriqueceu para educação de nossos filhos.
Ao nosso grupo do cafezinho, a turma do almoço da Esmeralda...
Quero reverenciar a memória de meu inesquecível esposo Raimundo Medeiros Sobrinho, que
há cinco anos está ao lado do PAI
CELESTE, e agora tenho
certeza de que ele está aqui presente
ao meu lado, ao nosso lado.
Sinto falta dos meus estimados pais Francisco das Chagas
Medeiros e Joaquina Teixeira Medeiros, de meus irmãos Maria Alice e José Nilson Medeiros,
que também já se foram.
Meus filhos, genro, noras
e netos, estes guerreiros que
sempre estão ao meu lado, me dando coragem e sabedoria, para que eu
continue na jornada da vida:
Pedro Jorge Medeiros
e EVELINE,
Adda Ch ristiane Medeiros
Moreira e Daniel;
Jorge André Medeiros
e Maria do Céu;
Raimundo Medeiros Filho e Juliana;
Amável, neto, Pedro Jorge
Medeiros Filho;
Queridas netas; Natasha, Sarah Christiane,
Marina, Maria Clara,
Mirela e Júlia;
Meus irmãos, irmãs, cunhados, cunhadas, sobrinhos e
primos presentes.
Vocês são importantes para mim!
Ao PAI CELESTIAL, NOSSA MÃE SANTÍSSIMA, razão de nossa existência. Que nos deem luz, Paz e muita saúde!
Enfim, desejo a todos vocês
um Feliz Natal, que brilhe uma nova luz! O Natal é a proposta de
Deus para todos nós.
OBRIGADA!
Maria Nirvanda
Medeiros
27/11/2013
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
IMORTALIZA-SE O GRANDE DEFENSOR DA PAZ
NELSON MANDELA.
(In Memoriam)
Hoje, o mundo, em luto, vela
O paladino da Paz,
O insigne Nelson Mandela
Que, no amor, se fez capaz
De se doar por inteiro
À causa em prol da igualdade
Racial. Pacífico e ordeiro,
Este homem-fraternidade
Padecera na prisão
Por longos 27 anos
Por lutar pela paz e o amor.
O mundo chora esse irmão,
Que pela força dos arcanos
Fez seu povo vencedor!
J. Udine – 05-12-2013.
(In Memoriam)
Hoje, o mundo, em luto, vela
O paladino da Paz,
O insigne Nelson Mandela
Que, no amor, se fez capaz
De se doar por inteiro
À causa em prol da igualdade
Racial. Pacífico e ordeiro,
Este homem-fraternidade
Padecera na prisão
Por longos 27 anos
Por lutar pela paz e o amor.
O mundo chora esse irmão,
Que pela força dos arcanos
Fez seu povo vencedor!
J. Udine – 05-12-2013.
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
AJEB - LANÇAMENTO DA ANTOLOGIA NACIONAL
A Diretoria Executiva Nacional da AJEB, sediada na cidade de São Paulo, presidida por Daisy Buazar, promoverá o lançamento de mais uma Antologia Nacional, sob o título LETRAS ENCANTADAS.
Da Coordenadoria do Ceará participam: Nirvanda Medeiros, Rejane Costa Barros, Maria Helena Macedo, Giselda Medeiros, Sérgio Macedo, Moacir Gadelha e Pereira de Albuquerque.
O lançamento ocorrerá dia 5 de dezembro, de 18h30min - 21h30min, na Livraria da Vila, Shopping Pátio Higienópolis - Piso Pacaembu.
Endereço: Av. Higienópolis, 618 - SP
Será mais um evento que elevará o nome da Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil, entidade que vem se mantendo com sucesso há 43 anos.
PARABÉNS, DAISY! PARABÉNS, AJEB!
sábado, 30 de novembro de 2013
NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS
NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS
Maria vem até nós
Na medalha milagrosa:
Suas mãos derramam graças
Como raios luminosos.
No reverso da medalha
A letra M e a cruz;
E os corações amorosos
De Maria e de Jesus.
Ó Maria, Mãe de Deus,
Concebida sem pecado,
Nossa Senhora das Graças!
Ó Maria Imaculada,
Rogai agora por nós,
Que recorremos a vós!
Horácio Dídimo
Música de Mauro Augusto
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
domingo, 24 de novembro de 2013
UM CONTO DE GISELDA MEDEIROS
SELMA
Ainda a
bordo do avião, fico a pensar em Selma. Como será o nosso reencontro?!
Imagino-a mais madura (quem sabe?)
curada daquele trauma antigo. Luís, ao meu lado, finge não perceber minha preocupação, chamando-me a atenção para
suas leituras. Sei que o seu objetivo é desviar meus pensamentos. No entanto, à
medida que a distância aérea vai sendo vencida, mais eu me vou compungindo
nesta expectativa de novamente reacender toda uma triste história adormecida no
passado.
Ficar três anos longe do Brasil (e sem notícia, pois
assim achara melhor Dr. Henrique) fizera-nos um bem enorme. Estamos inteiros
Luís e eu, para esclarecer (digo melhor, virar) uma página que não fora lida,
muito menos interpretada com exatidão. Como estaria Selma era a minha grande
preocupação. E como reagiria ante o nosso regresso? Sabia-me amada por ela,
para quem fui mais que uma irmã, desde a morte de nossos pais. Estaria ela
melhor? Tomara!
Toda aquela cena de antes jorrou sobre mim,
cascateando dúvidas (como sempre as tive), medo e insegurança. E se aquelas
suspeitas fossem duras verdades? Sempre acreditara no óbvio. Mas, se o óbvio
passar a ser o não óbvio? Como reagirei? Que atitude tomar?
Após a morte de nossos pais (Selma estava com sete
anos), eu, recém-casada, passara a cuidar dela e não me lembro de ter notado,
até essa época, nada de anormal no seu comportamento. Era uma criança precoce,
é bem verdade. Com o passar dos dias, fomos nos tornando seus pais. Luís a
colocava no colo, brincava de cavalinho, de pega-pega, de cabra-cega, enfim,
eram duas crianças peraltas. Esse clima, familiarmente perfeito, durou até o
dia em que a presenciei amuar-se quando Luís a pôs no colo. Era natural,
pensei, já estava mudando: os seios intumesciam-se, os pêlos desenhavam-se no
corpo e a menarca precoce que lhe chegara. Desde então, comecei a notar algo
esquisito no seu comportamento. Fugia para o quarto, sempre com alguma
desculpa, à simples chegada de Luís.
Porque casara muito jovem, aos 14 anos (Luís tinha
30), não sabia bem como assumir a maternidade nesta fase adolescente. Por isso
(e acho que foi aí o meu erro), deixei Luís mais à vontade para iniciá-la nessa
nova fase da vida, uma vez que o via como um verdadeiro pai para ela,
amadurecido e experiente. Ah, adolescência, adolescência! - pensei com saudade.
Não tive tempo para usufruí-la em sua exuberância nem pude vê-la cair sobre
minha irmã. Pobre Selma!
Recriminava-me agora por tê-la abandonado. Digo melhor, não abandonado,
pois a deixara sob a tutela do Dr. Henrique, que nos aconselhara a viagem.
Deixasse com ele as providências quanto ao caso de Selma.
Novamente Luís intervém, dizendo-me estar perto a
chegada. O coração angustia-se. Bate mais forte. Suores. Ondas de frio e calor
percorrem-me o corpo. Fecho os olhos, acomodo-me à poltrona e finjo dormir.
Rememoro o primeiro encontro com Luís, um empresário recém-saído de um
casamento sem filhos. Dizia não querê-los. Este era um ponto discordante entre
nós, porque sempre achei serem os filhos uma peça vital no tabuleiro do
matrimônio. Tornavam-no mais completo, mais sólido, embora entendesse não ser
isso somente o seu sustentáculo. Mas eram o sal necessário ao paladar do casal.
Diante deste meu posicionamento, Luís sempre achava argumentos para provar que
nem sempre eu estava com a razão. Porém o mais intrigante era o fato de ele não
querer filhos e gostar tanto de crianças, principalmente das meninas. Sempre
fora um bom marido, entretanto uma nódoa pairava no nosso céu. Eu sentia
(aliás, sempre senti) algum embaraço na voz, nos gestos dele, quando evocávamos
o passado. “Vamos esquecer isso”, dizia-me sempre que queria retomar o assunto.
Agora mesmo, no avião, enquanto finjo dormir, noto-lhe
uma ansiedade no olhar, um não sei quê perdido que preciso reencontrar. Finge
ler e me examina. Pareço dormir, ele afrouxa a gravata, sério. E, como que
tomado de um certo medo, suspira aflição. Novamente volta a me olhar (sinto-lhe
o hálito preocupado no beijo que deita nos meus lábios e que me queima pele
adentro). O “querida, estamos chegando” arranca-me do meu falso sono.
“Apertem os cintos”... E o pouso em minha terra.
Cumprimentos, abraços, beijos. Nada me distrai. Meu
olhar busca Selma com ânsia dorida. Selma! Selma! (?)
“Olá, Dr. Henrique! E Selma?!”
Selma não viera. Tão moça!
Cheia de interrogações, vi cair sobre Luís o olhar
áspero, carregado de revolta, vindo do Dr. Henrique no “como vão”, secamente
articulado.
(In: SOB EROS E THANATOS)
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
REUNIÃO DA AJEB - 15 DE OUTUBRO DE 2013
Professor – Um profissional
com perspectiva?
Prossigo, portanto, à minha fala, afirmando
que foi com prazer e receio que aceitei o convite da nossa presidenta para
dialogar com minhas colegas da AJEB sobre o dia do professor, pois, temos nossa
AJEB muitas educadoras, Nirvanda Medeiros, Giselda Medeiros, Evan Bessa, Maria
do Carmo, Neide Freire, Maria Helena, e Francinette Azevedo, me desculpem se
existem outras e deixei de citá-las.
Estou aqui apenas para dedicar uma mensagem,
e não para falar sobre o dia do professor inserido no atual sistema educacional
brasileiro, nem tão pouco para defendê-lo, apesar de ter dedicado grande parte
da minha vida a essa tão nobre e ao mesmo tempo árdua profissão. Citarei apenas
algumas informações ao aludido dia de um profissional tão especial como afirma
Cora Coralina:
“Professor,
“sois o sal da terra e a luz do mundo”.
Sem
vós tudo seria baço e a terra escura.
Professor,
faze de tua cadeira,
a
cátedra de um mestre.
É evidente que todas as categorias merecem
respeito, pela contribuição dada, cada qual a seu modo, ao desenvolvimento da
sociedade. Porém, o dia do professor é uma das datas mais significativas do
calendário de homenagens dirigidas às categorias profissionais.
Nesse contexto, entretanto, o professor
desempenha papel de particular relevância, por transmitir o conhecimento que
servirá de base à formação dos demais profissionais. E ainda por estimular, em
sua tarefa cotidiana, o crescimento pessoal e o exercício da cidadania entre
seus alunos, sejam eles crianças, jovens ou adultos.
Ninguém nega o valor da educação e que um bom
professor é imprescindível. Mas, ainda que desejem bons professores para seus
filhos, poucos pais desejam que seus filhos sejam professores. Isso nos mostra
o reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário,
mas, permitimos que esses profissionais
continuem sendo desvalorizados. E ainda
mal remunerados, com baixo prestígio social são responsabilizados pelo
fracasso da educação, grande parte resiste e continua apaixonada pelo seu
trabalho.
A profissão de educador continua sendo
muito necessária, sendo mais atraente na rede privada e escolas de nível
superior. E menos concorrida na rede pública; no entanto, não para de crescer
em nosso país, nem mesmo com os avanços tecnológicos.
Informações sobre esse assunto vêm do estudo:
Professores do Brasil: Impasses e
Desafios. Lançado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a
Ciência e a Cultura-Unesco, o doutor em educação e consultor Celio da Cunha, ao
comentar este assunto, “lembrou que os professores representam o terceiro maior
grupo ocupacional do país (8,4%), ficando atrás apenas dos escriturários
(15,2%) e dos trabalhadores do setor de serviços (14,9%). A profissão supera,
inclusive, o setor de construção civil (4%).” RAIS 2006.
O
poder público é responsável por 83% dos empregos do magistério. Destes, 77,6%
estão na educação básica.
As mulheres ocupam 77% dos postos de
trabalho, o que tem também óbvias implicações de gênero, nem sempre devidamente
aprofundadas nos estudos da área de educação. Sua presença varia segundo os
níveis de escolaridade e a proporção delas aumenta gradativamente nos níveis
mais baixos de escolarização.
Na
educação infantil (EI) 98%; ensino fundamental (EF) 88,3% ensino médio (EM) 67%
PNAD, 2006.
A Confederação Nacional de Trabalhadores da
Educação - CNTE estima uma base de 2,8 milhões de trabalhadores em exercício
nas redes públicas de ensino básico, dos quais 1,8 milhão está lotado no
magistério.
Para o professor avançar na sua carreira é
de suma importância a educação continuada. “A educação continuada vê as pessoas
como capazes de aproveitar oportunidades de aprendizado em todas as idades e em
numerosos contextos: no trabalho, em casa e através de atividades de lazer, não
apenas através de canais formais tais como escolas e universidades.”
Tudo o que se espera de um professor é que
ele seja um educador suficientemente preparado para, por um lado, ensinar e
proporcionar aos seus alunos as aprendizagens fundamentais previstas em cada
etapa da vida escolar e, por outro, ser um exemplo em relação aos valores
universais da modernidade.
Acredito, pois, se houver educação continuada
com pessoas abertas a novas ideias, decisões, habilidades, espírito coletivo e
fazendo os ajustes necessários que sempre surgem seguramente com o cumprimento
da Lei 11.769, sancionada em 2008, que torna obrigatório o ensino de música na
educação básica em todas as escolas do país, daqui a alguns anos, podemos ter
um cenário bem mais promissor do que o atual. Assim também como o ensino da
música em minha opinião seria oportuno, a inclusão da poesia nas escolas, e já
existem algumas que trabalham este tema, apesar de ser um número
insignificante. Existem também escolas que possuem até academias literárias.
Uma sociedade com professores bem formados,
com projetos atraentes e uma remuneração digna será possível atingir a
qualidade que o Brasil precisa para a educação básica. "Caso isso não se
concretize poderá colocar em risco o futuro do país, por conta da importância
que a educação tem em um mundo altamente competitivo e em uma sociedade
globalizada."
Hoje a carreira do magistério se torna mais
atraente, com mais perspectivas e avança com capacitações contínuas, novas
tecnologias, as medidas educativas e suportes adequados para incorporar valores
como solidariedade, afetividade, entre outros, no entanto, estão ainda
insuficientes.
A data é um convite para que todos nós,
pais, alunos, escritores, poetas, enfim, a sociedade; repensemos nossos papéis
e nossas atitudes, pois com elas demonstramos o compromisso com a educação.
Concluo e dedico estas minhas palavras aos
heroicos professores anônimos da rede pública educacional de Fortaleza, as
minhas colegas ajebianas, especialmente as educadoras, e ainda, ao grande
educador e poeta lavrense, Filgueiras Lima (inmemorian), a minha mensagem de
esperança, pois, admito que, educação e poesia sempre formaram um par ordenado.
Encerro
com os trechos destes dois poemas:
Educação dos meus sonhos (autoral)
Quero
ver o mundo
Como
nos meus sonhos,
Sonhos
exagerados, colossais,
Nutridos
de esperanças
Professores
repletos de alegria
Realizando
seus ideais.
Que
o sonho do educador,
Concretize-se
com brevidade,
Sejam
além disso valorizados
E
respeitados pelo seu labor.
Escola
Filgueiras
Lima
D.
Mariana, minha primeira professora,
tinha
uns olhos de santa de legenda
e
os braços que a Vênus de Millus perdeu...
Ela
repreendia todos os alunos,
porém,
nunca me repreendeu!
Também
no dia da visita do Inspetor
ninguém
dizia versos como eu.
D.
Mariana saltava de contente,
e
a meninada
ficava
comigo “por aqui”
com
cara de judeu.
Um
dia,
(e
este dia nunca me esqueceu)...
Muito
obrigada.
Rosa
Firmo Beserra Gomes
Referências:
GATTI,
Bernadete. A construção metodológica da pesquisa em educação: desafios”
publicado na Revista da ANPAE, v.28, n.1, 2012
. Acesso em 05 de
outubro de 23013.
GATTI,
Bernadete Angelina e Elba Siqueira de Sá Barreto (Coords). cenpec.org.br/biblioteca/educacão/estudos-
e-pesquisas/professores-do-brasil-impasses-e-desafios> Acesso em 04 de
outubro de 2013.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_continuada>
Acesso em: 04 de outubro de 2013
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_do_professor>
Acesso em: 04 de outubro de 2013.
LEITÃO,
Juarez, Ensino como quem reza – Vida e tempo de Filgueiras Lima, Tecnograf,
2006.
Palestra proferida em reunião da AJEB-CE
sábado, 26 de outubro de 2013
REUNIÃO DA AJEB DE 17 DE SETEMBRO DE 2013
BREVE HISTÓRICO SOBRE A TROVA:
DEFINIÇÕES. ORIGEM. CONSIDERAÇÕES GERAIS.
Inicialmente, quero agradecer o honroso
convite formulado pela nossa ilustre Presidente da AJEB, Nirvanda Medeiros,
para dar esta palestra sobre a TROVA, composição poética clássica de forma
fixa. Mesmo não me achando capacitado para tal proeza, aceitei o encargo, e aqui estou para, dentro de
minhas limitações intelectuais, dizer algo sobre esse importante poema conhecido popularmente como Trova.
1.
DEFINIÇÕES SOBRE A TROVA.
Vamos
começar definindo, conceituando o que seja a Trova. “A Trova é poema de quatro
versos setessilábicos (ou heptassílabos) com rima e sentido completo”. A trova,
hodiernamente, é reverenciada como uma Obra de Arte, como Literatura, portanto.
Como
composição poética, modernamente, (do gênero poesia), ela deve obedecer às
seguintes características:
a) Ser uma quadra. Possuir quatro
versos (ou quatro linhas, tanto faz);
b) Cada verso deve ter sete sílabas poéticas,
(setessilábicos), e as sílabas são contadas pelo som.
c) Deve ter sentido completo e
independente. O trovador, ao compô-la,
deve pôr, nela, sua integral ideia,
com lucidez, propriedade e grande poder de síntese.
d) Ter rima. Os versos da trova podem obedecer
aos seguintes esquemas rimáticos: a) ABAB (quando a rima se dá entre o 1º e o 3º verso; e, o 2º, com o 4º verso.
Obs: Este esquema é o mais cultuado e elaborado. É, inclusive, o único adotado pela
UBT. Há, ainda, trovas nos esquemas
ABCB, ABBA e AABB.
É bom observar que uma
estrofe, que venha a conter quatro versos chama-se quadra (ou quarteto) . A trova, portanto, é uma quadra. Assim, toda
trova é uma quadra, mas nem toda quadra é uma trova. Isso se justifica porque
uma quadra para ser trova deve atender a
todos os requisitos formais que assim a caracterizam. Existem quadras que não se fundamentam como
trovas, pois elaboradas sem métrica, com versos brancos e sem rima e sem
sentido completo, não passando, portanto,
de simples quadras. Diz-se, também, que “todo trovador é poeta, mas nem
todo poeta é trovador, pois nem todo poeta sabe metrificar, fazer o verso
medido”.
2 - CATEGORIAS DE TROVA.
As trovas podem ser: LÍRICAS (falam de amor, de saudade); FILOSÓFICAS
(encerram um ensinamento), e HUMORÍSTICAS
DESCRITIVAS (descrevem algo). Exemplos:
LÍRICA (de José Valdez de C.
Moura)
Pelos mares da saudade
O meu ser, vagando ao léu,
Só deseja a liberdade,
Das andorinhas do céu.
FILOSÓFICA (de Altair Fernandes
Carvalho)
Cultivar ressentimento!
Atividade infeliz...
É querer que o sofrimento
dure mais que cicatriz!
HUMORÍSTICA ( João Paulo Ouverney)
Na vida, irônico jogo
que um bravo bombeiro arrasa
é não não apagar o “fogo”
da mulher que tem em casa.
DESCRITIVA (José Ouverney)
Tendo o céu como moldura
e a noite como cortina,
a Mantiqueira é pintura
que Deus, com orgulho, assina!
3 . ORIGEM DA TROVA.
O termo trova, acredita-se que provém do francês – trouver – ou do
espanhol – troubare – pois, ambas as palavras têm o mesmo significado: achar. Daí dizer-se, em euforia, que toda boa trova
é, sim, um achado e tanto!
A trova está ligada à poesia da Idade Média. Era, nesse período, sinônimo de poema e letra de música. “A cultura trovadoresca refletia bem o
quadro panorâmico histórico da
época: as Cruzadas, a luta contra os mouros, o feudalismo, o poder espiritual
do clero”. Na arquitetura, predominava
o estilo gótico. No tocante à Literatura, essa arte se desenvolveu no sul da França e em Portugal, com o
movimento poético chamado Trovadorismo.
Os poemas produzidos eram cantados
por poetas, os jograis e menestréis, poemas esses que foram, desde logo,
sistematicamente publicados.
A
bem da verdade, há de ressaltar que a trova dos nossos dias possui a
sua conceituação própria, e, dessa forma, diferencia-se da quadra e da poesia de cordel, da trova
gauchesca, do Repente, bem como do poema musicado da Idade Média.
A
Trova medieval, se comparada diretamente à trova que hoje largamente se
pratica, é por demais, como
afirmam os historiadores, imprecisa, mas
essas composições antigas são reconhecidas, hoje, como formas das primeiras manifestações
trovadorescas. Podemos dizer que as trovas medievais eram composições rudes, e
que nos alegra saber, também, que a
nossa língua portuguesa nasceu cantarolando trovas, através dos valiosos
jograis e menestréis, que iam de cidade em cidade, divulgando-as. A trova é, portanto, um poema milenar. Nas Cortes
portuguesas eram bastante apreciadas por sua popularidade e brilho. Era a
poesia dos reis, a exemplo do notável Dom Dinis, conhecido como o Rei Trovador.
4. SUA
DIFUSÃO NO BRASIL.
As
trovas aportaram aqui, no Brasil, através das caravelas de Cabral. Neste nosso
solo pátrio, encontraram um terreno propício e altamente fértil para germinar,
crescer e se agigantar, no seio do povo, em esplendente beleza e popularidade.
No
nosso País, o primeiro movimento literário em torno da trova se consolidou no
Nordeste Brasileiro, precisamente em Recife-PE. O poeta destaque desse movimento foi Jader de Andrade, e
também os poetas do livro “Descantes”, publicado em 1907. A palavra “Descantes”
significa cantiga popular. O livro “Descantes” reunia trabalhos de jovens
estudantes da Faculdade de Direito de Recife, e eram todos líricos boêmios de
serenatas.
Para
o nosso gáudio e orgulho, a TROVA é, hoje, o único gênero exclusivo da língua
portuguesa. Este notável e popular poema, a partir de 1950, ganhou realce através de um movimento cultural chamado
TROVISMO, palavra essa criada pelo poeta e político J.G. de Araújo Jorge (já
falecido) . Coube ao escritor Eno Teodoro Wanke
publicar, em 1978 , o livro “O Trovismo”, que conta a história desse
movimento a partir de 1950 em diante. No ano de 1980, surge um novo movimento
em torno da renovação da trova, chamado de NEOTROVISMO, criado por Clério José
Borges do Clube dos Trovadores Capixabas-CTC.
Esse movimento chegou a realizar 20 seminários nacionais da trova no
Estado do Espírito Santo, e o seu presidente, Clério, realizou
palestras praticamente em todas
as cidades brasileiras, sempre no
intuito de promover e difundir a trova, que já gozava de grande popularidade.
5. CRIAÇÃO DA UBT – UNIÃO BRASILEIRA DOS
TROVADORES.
Em 1959, o dentista carioca Gilson de Castro, que adotou o pseudônimo de
Luiz Otávio, juntamente com J.G. de Araújo Jorge, e com o favorecimento do
jornal carioca “O GLOBO”, promoveram os primeiros jogos florais de Nova
Friburgo, que se constituírm num marco inicial para o fortalecimento literário
deste movimento, que ganhou amplitude e esmerada organização como nunca se vira
na história da literatura deste país.
Os
jogos florais gozavam de muita popularidade na Idade Média. Era um torneio
cultural que se realizava anualmente. Esses jogos se baseavam em tradições oriundas da Roma Antiga, e, na França, em
Tolouse, era onde aconteciam tais jogos.
O
nome “Jogos Florais” fora dado a esse torneio, por ser realizado em plena primavera, envolvendo diversas modalidades
literárias, e, sobretudo, por oferecer,
aos vencedores do certame, prêmios (troféus) em forma de flores.
Após os Jogos Florais realizados em 1959, inúmeras outras cidades
passaram, também, a promover essa brilhante e popular competição, que visa,
acima de tudo, congregar e
confraternizar os trovadores, nesse
evento alegre e festivo de ares
trovadorescos.
Quanto a Luiz
Otávio, podemos dizer que ele foi o grande entusiasta da trova, em nosso
meio, um Mecenas até. Em 1960, após
participar de um Congresso do GBT – Grêmio Brasileiro de Trovadores, Luiz
Otávio cuidou de implantar uma série de seções dessa entidade no Sul do Brasil.
O seu trabalho incansável, em prol da trova, foi reconhecido pela
Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo que, através de decreto-lei,
oficializou e institucionalizou o dia 18
de julho, dia do nascimento do referido poeta, como o DIA DO TROVADOR. Luiz Otávio nascera no Rio de Janeiro, no dia
18 de julho de 1916, e falecera em 31 de janeiro de 1977, na cidade Santos. Ele
foi o fundador e primeiro presidente da UBT – União Brasileira de Trovadores,
hoje espalhada por todo o território nacional, com aproximadamente duzentas
representações – seções e delegacias – além de dezesseis representações no
exterior.
Em 1960, em congresso de trovadores realizado em São Paulo, foi eleita a
família real da trova, sendo que, Luiz Otávio, recebeu o honroso título de o “Príncipe dos Trovadores”. Luiz
Otávio publicou diversos livros de trova
e poesia e compôs os hinos, como o “Hino dos Trovadores” e o Hino dos
Jogos Florais”, utilizados até o presente.
A UBT fora criada no dia 21 agosto de 1967.
6. FUNDAÇÃO DA UBT – NO CEARÁ.
UBT – Secção de
Fortaleza-CE foi fundada em 11 de
novembro de 1969, e, dentro de pouco menos de dois meses, completará 45 anos de
laboriosa e triunfante existência. O primeiro presidente foi Santiago Vasques
Filho e mais vinte e dois poetas, que, em reunião histórica, na Casa Juvenal Galeno, criaram,
oficialmente, a UNIÃO BRASLEIRA DE TROVADORES – Secção de Fortaleza-CE.
Um nome que merece destaque é o de Fernando Câncio Araújo, o qual se fez
um grande e atuante presidente da entidade por longos
vinte anos, dedicando-se com paixão e denodo à trova, usando toda a sua
sabedoria e carisma para cada vez mais elevá-la e promovê-la, em nosso meio.
Outro não menos destacável Presidente é o Cel. Gutemberg Liberato de
Andrade, que ocupou a entidade por quatro mandatos, com extraordinária
capacidade de trabalho, dado o seu dinamismo, eficiência e criatividade no
comando da UBT. Gutemberg é, hoje,
Presidente de honra da UBT/CE. Fundou delegacias e secções e é o
atual presidente do Conselho Estadual da
UBT, tendo direito a voto na UBT
Nacional. Durante as suas gestões, chegou a escrever o livro DOCUMENTOS, que se
constitui numa fonte fidedigna de pesquisa e, como o título indica, de cunho
documental. Foi, também, o criador do Estandarte da UBT. Graças à sua brilhante
e profícua atuação, a UBT, hoje, goza, grande conceito, e figura, no Nordeste,
como a única que está devidamente
regular, por cumprir todas as exigências determinadas pela UBT Nacional. Deixo, a este nosso amigo,
Gutemberg, aqui presente, em nome dos
trovadores, o nosso grande reconhecimento
e gratidão pelo seu trabalho belíssimo que prestou e ainda presta
à querida UBT.
O ilustre Jornalista e trovador – VICENTE ALENCAR – é o nosso atual
Presidente. Com bastante empenho e dedicação, ele vem conduzindo, satisfatoriamente, os destinos de nossa querida entidade, que
tem como Patrono o divino poeta e trovador – SÃO FRANCISCO DE ASSIS.
CONSIDERAÇÕES FINAIS.
Ao
encerrar esta palestra, não poderia deixar de citar a célebre
frase do grande escritor Jorge Amado , sobre a Trova: “ Não pode haver criação literária mais
popular, que fale mais diretamente ao coração do povo do que a trova. É através
dela que o povo toma contato com a poesia e sente sua força. Por isso mesmo, a
trova e o trovador são imortais”.
Desejo ressaltar que, foi muito bom e prazeroso pesquisar sobre a Trova,
conhecer um pouco mais do seu histórico, de sua origem, e do seu alto poder de
magia que ela exerce sobre cada um de nós. Este pequenino, mas grandioso poema
merece, sem dúvida, real destaque no cenário da literatura brasileira. A trova
e o soneto, para mim, representam os mais belos tipos de poema. Por eles tenho
a maior predileção. Aprecio, dos
célebres autores, essas primorosas
composições. Passarei a ler, agora, algumas trovas famosas, da autoria de
notáveis poetas, que já partiram para o além, mas, em razão de a trova e o
trovador serem imortais, eles aqui são relembrados e como que ressuscitados por
força da beleza de suas divinas produções literárias. Da mesma forma, lerei
trovas de alguns grandes trovadores atuais, dos meus diletos amigos, companheiros
da nossa gloriosa UBT Fortaleza, para prestigiá-los, já que essa palestra gira
em torno da trova e do trovador.
Encerro esta minha palestra invocando as bênçãos do nosso Patrono SÃO
FRANCISCO DE ASSIS sobre todos nós e, em especial, para todos os trovadores do
Brasil e do mundo inteiro.
Muito Obrigado
João Udine Vasconcelos.
sábado, 5 de outubro de 2013
AJEBIANAS DO CEARÁ - NEIDE AZEVEDO LOPES
NEIDE AZEVEDO LOPES
CONSELHO DA DIRETORIA
Maria Neide Azevedo Lopes, NEIDE AZEVEDO. Advogada e poetisa. Presidente da Academia Cearense da Língua Portuguesa (2004 - 2005), Vice-Presidente da Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil - secção do Ceará - AJEB. Lançou em 1981 o livro de poemas Uma Pausa, uma luz e, em 2001, sua segunda obra, O Resvalar do Sonho. Em recente estudo - Diretrizes da Linguagem Poética - o acadêmico F.S do Nascimento, da ACLP, ressalta a poética das escritoras Neide Azevedo, Beatriz Alcântara, Regine Limaverde, Giselda Medeiros e Rita de Cássia, intitulando-as “Quinteto Drummondiano”. Detentora das menções honrosas no “Prêmio Ideal Clube de Literatura” (2002 , 2004 , 2005 , 2006 e 2007) nas categorias Crônica e Poesia. Voluntária da RFI CC.
AJEBIANAS DO CEARÁ - NEIDE FREIRE
NEIDE FREIRE
CONSELHO DA DIRETORIA
Raimunda Neide Moreira Freire
Professora, bacharela em Teologia, pela Faculdade Universal de São
Paulo. Detém, dentre outros, o troféu Monsenhor Tarciso Melo, outorgado pela Prefeitura de Ubajara (2001).
Publicou Acendalhas (crônicas e
poemas) e Poemas e Lembranças. Seu nome é verbete do Dicionário de Literatura Cearense,
Dicionário de Mulheres, Cearenses Notáveis e Ensaios e Perfis. Pertence
à Ala Feminina da Casa de Juvenal Galeno (da qual foi presidente), Academia de
Letras dos Municípios do Estado do Ceará e à Associação de Jornalistas e
Escritoras do Brasil – AJEB/CE. É sócia correspondente da Academia Literária
Feminina do Rio Grande do Sul e da Academia Irajaense de Letras –RJ.
AJEBIANAS DO CEARÁ - MARIA HELENA MACEDO
MARIA HELENA MACEDO
CONSELHO DA DIRETORIA
Maria Helena do
Amaral Macedo.
Pertence à Academia
Feminina de Letras do Estado do Ceará e à Associação de Jornalistas e
Escritoras do Brasil (AJEB-CE). Obras publicadas: O Mundo Poético de Maria Helena (1998),
O
Mundo Poético de Maria Helena em Caminhos de Estrelas e Saudades (2004),
Relembranças
(2006). Participa de todos os volumes de Policromias; da antologia
nacional AJEB Letras; da coletânea
Fauna
e Flora nos Trópicos, dentre outras.
AJEBIANAS DO CEARÁ - FRANCINETE AZEVEDO
FRANCINETE AZEVEDO
CONSELHO DA DIRETORIA
Francinete de Azevedo Ferreira.
Nasceu em
Fortaleza. Formada em Letras pela Universidade Federal do
Ceará. Membro efetivo de várias entidades: Ala Feminina da Casa de Juvenal
Galeno, Academia de Letras dos
Municípios do Estado do Ceará; Academia Cearense de Retórica; Academia Feminina
de Letras do Ceará; União Brasileira de Trovadores, seção de Fortaleza; Associação
de Jornalistas e Escritoras do Brasil/CE; COOPCULTURA. Produção literária: Ciranda
de Emoções (em parceria com Ezequiel Pinto de Souza); Tributo
a um Semeador de Cultura (em
parceria com Benildes Batista); Histórias da Tia Nete (em dois
volumes); Histórias da Tia Nete no Reino dos Verdes Mares; Para
Quem Ama (poemas); Vovó Anastácia e as Mulheres Guerreiras
Abolicionistas.
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