ATUAL DIRETORIA AJEB-CE - 2018/2020

PRESIDENTE DE HONRA: Giselda de Medeiros Albuquerque

PRESIDENTE: Elinalva Alves de Oliveira

1ª VICE-PRESIDENTE: Gizela Nunes da Costa

2ª VICE-PRESIDENTE: Maria Argentina Austregésilo de Andrade

1ª SECRETÁRIA: Rejane Costa Barros

2ª SECRETÁRIA: Nirvanda Medeiros

1ª DIRETORA DE FINANÇAS: Gilda Maria Oliveira Freitas

2ª DIRETORA DE FINANÇAS: Rita Guedes

DIRETORA DE EVENTOS: Maria Stella Frota Salles

DIRETORA DE PUBLICAÇÃO: Giselda de Medeiros Albuquerque

CERIMONIALISTA: Francinete de Azevedo Ferreira

CONSELHO

Evan Gomes Bessa

Maria Helena do Amaral Macedo

Zenaide Marçal

DIRETORIA AJEB-CE - 2018-2020

DIRETORIA AJEB-CE - 2018-2020
DIRETORIA ELEITA POR UNANIMIDADE

sexta-feira, 20 de junho de 2014

FIQUE DE OLHO NESSES ERROS!


1 - 'Custas' só se usa na linguagem jurídica, e designa despesas feitas no processo. Portanto, devemos dizer: "O filho vive à custa do pai". No singular.

2 - Não existe a expressão 'à medida em que'. Ou se usa à medida que, correspondente a à proporção que, ou se usa na medida em que, equivalente a tendo em vista que.

3 - O certo é 'a meu ver' e não ao meu ver.

4 - 'A princípio' significa 'inicialmente', 'antes de mais nada'. Ex: "A princípio, gostaria de dizer que estou bem".
 'Em princípio' quer dizer 'em tese'. Ex: "Em princípio, todos concordaram com minha sugestão".

5 - 'À-toa' (com hífen) é adjetivo e significa 'inútil', 'desprezível'. Ex: "Esse rapaz é um sujeito à-toa".
 'À toa'
(sem hífen) é uma locução adverbial e quer dizer 'a esmo', 'inutilmente'. Ex: "Andava à toa na vida".

6 - Com a conjunção se, deve-se utilizar acaso, e nunca caso. O certo: "Se acaso vir meu amigo por aí, diga-lhe...".
 Mas podemos dizer: "Caso o veja por aí...".

7 - 'Acerca de' quer dizer 'a respeito de'. Ex: "Falei com ele acerca de você".
Mas há cerca de é uma expressão em que o verbo haver indica tempo transcorrido, equivalente a faz. Ex: "Há cerca de um mês que não a vejo".

8 - Alface é substantivo feminino. "A alface está bem verdinha".

9 - Além pede sempre o hífen: 'além-mar', 'além-fronteiras', etc.

10 - Algures é advérbio de lugar e quer dizer 'em algum lugar'. Já alhures significa 'em outro lugar'.

11 - Mantenha o timbre fechado do o no plural de 'almoços', 'bolsos', 'estojos', 'esposos', 'sogros', 'polvos', etc.

12 - O certo é 'alto-falante', e não auto-falante.
PS-CA - Porque 'alto-falante' fala alto; já o 'automóvel' se move sozinho, ninguém o empurra (por isso considero que andam falando muito alto do avião dos irmãos Wright, coitados, que não levantava vôo sozinho; tinha que ser catapultado; e nem rodas tinha...).

13 - O certo é 'alugam-se casas', e não aluga-se casas. Mas devemos dizer precisa-se de empregados, trata-se de problemas. Observe a presença da preposição (de) após o verbo. É a dica pra não errar.

14 - Depois de ditongo, geralmente se emprega x. Ex: 'afrouxar', 'encaixe', 'feixe', 'baixa', 'faixa', 'frouxo', 'rouxinol', 'trouxa', 'peixe', etc.


15 - Ancião tem três plurais: 'anciãos', 'anciães', 'anciões'.

16 - 'Ao invés de' significa 'ao contrário de', ou seja, traz ideia de oposição. Ex: "Ela gosta de usar preto ao invés de branco". "Ao invés de chorar, ela sorriu".
 'Em vez de' significa 'em lugar de'. Não tem necessariamente a ideia de oposição. Ex: "Em vez de estudar, ela foi brincar com as colegas". (Estudar não é antônimo de brincar).

17 - Ainda se vê e se ouve muito aterrisar em lugar de aterrissar, com ss. Escreva sempre com o ss.

18 - Não existe preço barato ou preço caro. Só existe preço alto ou baixo.
 O produto, sim, é que pode ser caro ou barato. Ex: "Esse televisor é muito caro. O seu preço é muito alto".

19 - Ainda se vê muito, principalmente na entrada das cidades, a expressão bem vindo (sem hífen) e até benvindo. As duas estão erradas. Deve-se escrever 'bem-vindo', sempre com hífen.

20 - Nunca empregue hífen depois de bi, tri, tetra, penta, hexa, etc. O nome fica sempre coladinho. "O Sport se tornou tetracampeão no ano 2000". "O Náutico foi hexacampeão em 1968". "O Brasil foi bicampeão em 1962".

21 - Uma revista 'bimensal' é publicada duas vezes ao mês, ou seja, 'de 15 em 15 dias'.
 Já a revista 'bimestral' só sai de dois em dois meses. Percebeu a diferença?

22 - Hoje, tanto se diz 'boêmia' como 'boemia'. Nelson Gonçalves consagrou a segunda, com a tonacidade no mia.

23 - Diz-se 'Eu caibo' dentro daquela caixa. A primeira pessoa do presente do indicativo assim se escreve porque o verbo é irregular.

24 - Preste atenção: 'o senador Luiz Estêvão foi cassado'. Mas 'o leão foi caçado' e nunca foi achado. Portanto, 'cassar' (com dois s) quer dizer tornar nulo, sem efeito.

25 - Existem palavras que só devem ser empregadas no plural. Ex: os óculos, as núpcias, as olheirasos parabéns, os pêsames, as primícias, os víveres, os afazeres, os anais, os arredores, os escombros, as fezes, as hemorróidas, etc.

26 - Pouca gente tem coragem de usar, mas o plural de caráter é 'caracteres'. Então, "O Zeca pode ser um bom-caráter, mas os dois irmãos dele são dois maus-caracteres".

27 - Cartão de crédito e cartão de visita não pedem hífen. Já cartão-postal exige o tracinho.

28 - Catequese se escreve com s, mas catequizar é com z. Esse português...

29 - O exemplo acima foge de uma regrinha que diz o seguinte: os verbos derivados de palavras primitivas grafadas com s formam-se com o acréscimo do sufixo ar: análise-analisar, pesquisa-pesquisar, aviso-avisar, paralisia-paralisar, etc.


30 - Censo é de recenseamento; senso refere-se a juízo. Ex: "O censo deste ano deve ser feito com senso crítico".

31 - Você não bebe a champanhe. Bebe o champanhe. Porque champagne é palavra masculina.

32 - Cidadão só tem um plural: cidadãos.

33 - Cincoenta não existe. O correto é cinquenta.

34 - Tem gente que ainda erra ao falar gratuito dando tonicidade no i, como de fosse 'gratuíto'. A tonacidade correta deve ser dada no u, tanto ao falar gratuito quanto intuito, circuito, fortuito, etc.

35 - E ainda tem gente que lê rubrica e teima em dizer rúbrica, em vez de rubrica, com a sílaba bri mais forte que as outras.

36 - Ninguém diz 'eu coloro esse desenho'. Dói no ouvido. Portanto, o verbo colorir é defectivo (defeituoso) e não aceita a conjugação da primeira pessoa do singular do presente do indicativo. A mesma coisa acontece com o verbo abolir. Ninguém é doido de dizer eu abulo.
 Pra dar um jeitinho, diga: "Eu vou colorir esse desenho". "Eu vou abolir esse preconceito".

37 - Outro verbo danado é computar. Não podemos conjugar as três primeiras pessoas: eu computo, tu computas, ele computa. A gente vai entender outra coisa, não é mesmo?
 Então, para evitar esses palavrões, decidiu-se pela proibição da conjugação nessas pessoas. Mas se conjugam as outras três do plural: computamos, computais, computam.

38 - Outra vez atenção: os verbos terminados em uar fazem a segunda e a terceira pessoa do singular do presente do indicativo e a terceira pessoa do imperativo afirmativo em e, não em i.
 Ex: "Eu quero que ele continue assim". "Efetue essas contas, por favor". "Menino, continue onde estava".

39 - Mas, ao contrário do item anterior, os verbos terminados em uir devem ser escritos naqueles tempos com i, não com e.
 Ex: "Ele possui muitos bens". "Ela me inclui entre seus amigos de confiança". "Isso influi bastante nas minhas decisões". "Aquilo não contribui em nada com o progresso".

40 - Coser significa costurar. Cozer significa cozinhar.

41 - O correto é dizer 'deputado por São Paulo', 'senador por Pernambuco', e não 'deputado de São Paulo', 'senador de Pernambuco'.

42 - 'Descriminar' é absolver de crime, inocentar. 'Discriminar' é distinguir, separar. Então dizemos: "Alguns políticos querem descriminar o aborto". "Não devemos discriminar os pobres".


43 - Dia a dia (sem hífen) é expressão adverbial que quer dizer 'todos os dias', 'dia após dia'. Ex: "Dia a dia minha saudade vai crescendo".
 Dia-a-dia (com hífen) é substantivo masculino que significa 'cotidiano' e admite o artigo o. Ex: "O dia-a-dia dessa gente rica deve ser um tédio".
44 - Disenteria é disenteria, e não desinteria.
45 - A palavra 'dó' (pena) é masculina. Portanto, 'Sentimos muito dó daquela moça'.

46 - Nas expressões é muito, é pouco, é suficiente, o verbo ser fica sempre no singular, sobretudo quando a expressão se refere a quantidade, distância, peso. Ex: "Dez quilos é muito". "Dez reais é pouco". "Dois gramas é suficiente".

47 - Há duas formas de 'proibir a entrada': é proibido entrada, e é proibida a entrada. Observe a presença do artigo a na segunda locução.

48 - Já se disse muitas vezes, mas vale repetir: 'televisão em cores', e não a cores.

49 - 'Emergir' é 'vir à tona', 'vir à superfície'. Ex: "O monstro emergiu do lago".
 'Imergir' é 'mergulhar', 'submergir', 'afundar'. Ex: "O navio imergiu em alto-mar".


50 - A confusão é grande, mas 'se admitem as três grafias': 'enfarte, enfarto e infarto'.

51 - Nunca devemos dizer estadia em lugar de estada (e vice-versa). 'Estadia' é 'permanência de meios móveis', e as de pessoas é 'estada'. Ex: "A minha estada em São Paulo durou dois dias. Mas a estadia do navio em Santos só demorou horas".

52 - Exceção é com ç, e excesso é com ss.

53 - Lembra-se dos 'verbos defectivos'? Lá vai mais um: 'falir'. No presente do indicativo só apresenta a primeira e a segunda pessoa do plural: nós falimos, vós falis. Já pensou em conjugá-lo assim: eu falo, tu fales... Horrível, não?

54 - Todas as expressões adverbiais formadas por 'palavras repetidas' dispensam a crase: 'frente a frente', 'cara a cara', 'gota a gota', 'face a face', etc.

55 - Outra vez tome cuidado. Quando for ao supermercado, peça duzentos ou trezentos gramas de ..., e não duzentas ou trezentas. Porque grama, como medida de massa ou de peso, é substantivo masculino.
 Mas grama, a relva, é substantivo feminino, e você, por favor, "não pise na grama, tão bonita crescidinha".

56 - Frequentemente se ouve coisa do tipo 'Há anos atrás...'.
É um erro de redundância, pois o há já dá idéia de passado.
 Portanto, ou se diz simplesmente 'há anos...' ou 'anos atrás...' Escolha. Mas não junte o  com atrás.



57 - Agora uma arapuca do português: as palavras paroxítonas terminadas em n recebem acento gráfico, mas as terminadas em ns não recebem: 'hífen', 'hifens'; 'pólen', 'polens'.

58 - Atenção: 'Ele interveio' na discórdia, e não 'interviu'. Afinal, o verbo é 'intervir', derivado de 'vir', que se conjuga como o 'vir'.

59 - Item não leva acento. Nem seu plural, itens.

60 - Libido é substantivo feminino. Ex: "Minha libido hoje não tá legal".

61 - Muita gente gosta de estar 'magérrima', 'magríssima', mas o superlativo de magra é 'macérrima'.

62 - Antes de particípios não devemos usar melhor nem pior. Ex: "Os alunos mais bem preparados são os ...". E nunca: "Os alunos melhor preparados são os ...".


63 - Essa história de 'mal com l' e 'mau com u' até já cansou: É só decorar que 'Mal' é advérbio, antônimo de bem, e 'mau' é adjetivo, antônomo de bom. Depois é só raciocinar. Ou substituir Mal (ou Mau) por bem e por bom para ver se é com l ou com u.

64 - Pronuncie 'máximo' como se houvesse ss no lugar do x. (mássimo).

65 - Nunca a hora é 'meio-dia e meio'. Isso não existe.
Mas existe 'meio-dia e meia', ou seja, meio-dia e meia hora. 

66 - Não tenho 'nada a ver com isso', e não 'nada haver com isso'.

67 - 'Nem um nem outro' leva o verbo para o singular: Ex: "Nem um nem outro conseguiu cumprir o que prometeu".

68 - Toda vez que usar o verbo gostar, tenha cuidado com a ligação que ele tem com a preposição de. Isso porque "quem gosta, gosta de alguma coisa". Ex: "A coisa de que mais gosto é passear no parque". "A pessoa de que mais gosto é minha mãe".

69 - Lembre-se: 'pára', com acento, é do verbo parar, e 'para', sem acento, é a preposição. Portanto: Ele não pára de repetir para o amigo que tem um carro novo. (PS-CA - Este item está prejudicado pela nova ortografia).

70 - E tem mais: 'pelo' (sem acento), é contração da preposição por com o artigo o, e pêlo, com acento, é cabelo (PS-CA - Idem, talvez, assim como várias seguintes).

71 - E quer mais? 'Pêra', a fruta, leva acento, só para diferenciar de uma antiga preposição também chamada 'pera'. Já o plural de pêra dispensa o acento: 'peras'. Dá pra entender? Parabéns!

72 - Ainda tem mais uma palavra com acento diferencial: 'pôde', terceira pessoa do singular do pretérito perfeito do verbo poder. É para diferenciar de 'pode', a forma do presente. Ex: "Ele até que pôde fazer tudo aquilo, mas hoje não pode mais". Percebeu a diferença?



73 - Pôr só leva acento quando é verbo: "Quero pôr tudo no seu devido lugar". Mas se for preposição, não leva acento. Ex: "Por qualquer coisa, ele se contenta".

74 - Nunca diga, nem escreva '1 de abril', '1 de maio'. Mas sempre: 'primeiro de abril', 'primeiro de maio'. Prevalece o ordinal.

75 - Parece ser errado dizer "Quando eu 'vir' Maria, darei a ela o seu recado", mas esse é o emprego correto do verbo ver no futuro do subjuntivo. "Se eu o vir", "Quando eu o vir", etc.
 Mas se é o verbo vir que está na jogada, a coisa muda: "Quando eu 'vier'", "Se eu 'vier'".

76 - Só use 'quantia' para valores em dinheiro. Para o resto use 'quantidade'. Ex: "Recebi a quantia de 20 mil reais". "Era grande a quantidade de animais no meio da pista".

77 - O prefixo 'recém' sempre se separa por hífen da palavra seguinte e deve ser pronunciado como oxítona. Ex: "Recém-chegado de Londres".

78 - Retificar é 'corrigir', e Ratificar é 'reafirmar'. Ex: "Eu ratifico o que disse e retifico meus erros".

79 - Ao dizer 'ruim', diga a sílaba mais forte na im. Não tem cabimento outra pronúncia.

80 - Fique atento: só empregamos 'São' antes de nomes que começam por consoante: 'São Mateus', 'São João', 'São Tomé', etc. Se o nome começa por vogal ou h, empregamos 'Santo': 'Santo Antônio', 'Santo Henrique', etc.

81 - E lembre-se: 'seção', com ç, quer dizer 'parte de um todo', 'departamento': Ex: "seção eleitoral", "seção de esportes". Já 'sessão', com ss, significa intervalo de tempo que dura uma reunião, uma assembléia, um acontecimento qualquer. Ex: "A sessão do cinema demorou muito tempo".

82 - 'Senão' (juntinho) quer dizer "caso contrário"; e 'se não', (separado), equivale a "se por acaso não". Ex: "Chegue cedo, senão eu vou embora". "Se não chegar cedo, eu vou embora". Percebeu a diferença?

83 - , quando é adjetivo, equivale a 'sozinho' e varia em número, ou seja, pode ir para o plural. Mas, quando advérbio, equivale a 'somente' e não varia em nada. Ex: "Brigaram e agora vivem sós" (sozinhos). "Só (somente) boas idéias os motivam".

84 - É comum ouvirmos no rádio e na tv a palavra 'subzídio'; isto é, ouvimos a palavra subsídio com pronúncia de z. Mas a pronúncia correta é de ss. Portanto, escreva 'subsídio' e pronuncie 'subssídio'.

85 - 'Taxar' é 'tributar', 'fixar preço'. 'Tachar' é 'atribuir defeito', 'acusar'.

86 - Nunca diga 'Eu torço para o Flamengo'. Torça 'pelo Flamengo'.


87 - Todo mundo tem dúvida, mas preste atenção: "50% dos estudantes passaram nos testes finais". "Somente 1% terá condições de pagar a mensalidade". "Acreditamos que 20% do eleitorado se abstenha de votar nas próximas eleições". "Mais exemplos: 10% estão aptos a votar, mas 1% deles preferem fugir das urnas".
 Quer dizer, concorde com o mais próximo e saiba que essa regra é bastante flexível.

88 - 'Um dos que' deixa dúvidas, mas, pela norma culta, devemos pluralizar. Ex: "Eu sou um dos que foram admitidos". "Sandra é uma das que ouvem rádio".
Mas há gramáticos que aceitam o emprego do singular depois dessa expressão.

89 - 'Veado' se escreve com e, e não com I.

90 - Viagem e Viajem - Esse português da gente tem cada uma: tem viagem com G e viajem com J . Tire a dúvida: viagem é o substantivo. Ex: "A viagem foi boa". Viajem é o verbo. Ex: "Caso vocês viajem, levem tudo".

91 - O prefixo 'vice' sempre se separa por hífen da palavra seguinte: vice-prefeito, vice-governador, vice-reitor, vice-presidente, vice-diretor, etc.

92 - Geralmente, se usa o 'x depois da sílaba inicial en': enxaguar, enxame, enxergar, enxaqueca, enxofre, enxada, enxoval, enxugar, etc.
 Mas cuidado com as exceções: encher e seus derivados (enchimento, enchente, enchido, preencher, etc) e quando -en se junta a um radical iniciado por ch: encharcar (de charco), enchumaçar (de chumaço), enchiqueirar (de chiqueiro), etc.

93 - Não adianta chiar: 'chuchu' se escreve mesmo com 'ch'.

94 - 'Ciclo vicioso' não existe. O correto é 'círculo vicioso'.

95 - E qual a diferença entre 'achar' e 'encontrar'? Use 'achar' quando você encontra o que estiver procurando, e 'encontrar' quando encontrar algo que você não estiver procurando. Ex: "Achei finalmente o que procurava". "Maria encontrou uma corda debaixo da cama". Jorge achou o gato dele que fugiu na semana passada.

96 - 'Adentro' é uma palavra só: meteu-se porta adentro. A lua sumiu noite adentro.

97 - Não existe 'adiar para depois'. Isso é redundante, porque adiar só pode ser para depois.

98 - 'Afim' (juntinho) tem relação com afinidade: gostos afins, palavras afins. 'A fim de' (separado) equivale a para. Ex: "Veio logo a fim de me ver contente".

99 - Pode parecer estranho, mas conjuga-se o verbo 'aguar' normalmente: eu águo, tu águas, ele água, nós aguamos, vós aguais, eles águam.

100 - 'Centigrama' é palavra masculina: dois centigramas.



sexta-feira, 6 de junho de 2014

GERALDINA AMARAL - UMA AJEBIANA DE OURO


Hoje, 6 de junho de 2014, Gizela Costa, Rose Sendy e eu, deslocamo-nos até Caucaia, para rever, matar saudades de nossa querida Geraldina Amaral, sócia fundadora da AJEB, tendo-a, inclusive, representado em Cannes, na França, em encontro internacional da AMMPE (Asociación Mundial de Mujeres Periodistas y Escritoras), única jornalista brasileira presente àquele evento.
Geraldina Amaral, atualmente, está com 89 anos. Infelizmente, o tempo desceu sobre ela com sua fúria terrível, desmoronando-lhe a consciência. Mas quem conheceu Geraldina Amaral não vai jamais esquecer a sua inteligência, o seu amor às artes, à leitura, à escrita, ao jornalismo, à AJEB, aos amigos.
Transcrevemos, abaixo, um de seus textos, em que podemos sentir a suavidade de sua pena e o encantamento pela palavra.

 Luzes, Luzes, Luzes
Geraldina Amaral

            Quando as luzes se apagaram, fiquei sem pensar. Naquela noite, eu precisava de uma iluminação poderosa que me ajudasse um pouco a manter meu cérebro fora do caos de que estava à beira, quase pronta a cair-lhe no mais íntimo dos recantos. Sim, o caos me esperava ansiosamente, como o amante à criatura desejada. Não me engano, porque “senti” que tudo em meu espírito ameaçava cair, ruir. “Senti”!...
            Reportava-me há dois meses antes: aquele cálice de “Vermuth” que bebemos (eu e você), entre considerações sobre arte e vida, num hesitante diálogo em que nos aproximávamos a medo, esperando por uma única palavra...
            Para mim, aquela tarde foi um delicioso inferno, cheia de crepúsculos e ruídos, de amor e desespero. Seus olhos fixavam-se talvez cansados de olhar alguém distante, através do espaço e do tempo. Ah! Como se fatigam, até a exaustão, os olhos amorosos que procuram o seu amor! E os seus olhos estavam assim, quase sem forças, quase não resistindo ao esforço infinito de ver e sentir e contemplar a grande felicidade do amor ausente.
            Entretanto, na ribalta, não chegara luz suficiente para um bom espetáculo, e a semiobscuridade que as velas acesas concediam não me ajudava em nada.
            Ao menos, se pudesse esquecer que atrás dos bastidores só estavam criaturas feitas para o divertimento ao público, sem, no entanto, poder com ele comunicar-se... “Não passavam de títeres sob as ordens de um velho de longos bigodes e barba crescida, destes que fazem medo às crianças...”
            E a luz, porque não voltava a luz? Todos precisavam dela. Sim, todos precisavam dela. Começava em mim a agonia de Goethe. E a luz? Eu precisava dela para deslumbrar-me e esquecer, e esquecer e esquecer...   

         
Geraldina Amaral – jornalista, escritora e tradutora. É graduada em Letras Neolatinas. Foi professora do Curso de Cultura Hispânica da Universidade Federal do Ceará e de muitos colégios da capital cearense. Faz parte da Ala Feminina da Casa de Juvenal Galeno. Sócia fundadora da Academia de Letras e Artes de Caucaia. Escrevia uma coluna semanal no Jornal “O Estado”. É sócia da AJEB-CE, da qual recebeu o honroso título de “Ajebiana de Ouro”. Participa de várias coletâneas, dentre as quais “Policromias” e “AJEB Letras” (antologia nacional). 

quarta-feira, 4 de junho de 2014

POSSE DA PRESIDENTE NACIONAL DA AJEB


AJEB- Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil
Fundada em 08 de abril de 1970 em Curitiba - PR
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ATA DE POSSE DA PRESIDENTE NACIONAL DA AJEB – ASSOCIAÇÃO DE JORNALISTAS E ESCRITORAS DO BRASIL


Aos 27 (vinte e sete) dias do mês de maio de 2014, às 18:00 horas, na sede administrativa da AJEB, situada na Rua Francisco Leitão, 235, conjunto 52, na cidade de São Paulo – SP, ora em trânsito no Espaço Scortecci, situado na Rua Lacerda Franco, 96, na cidade de São Paulo – SP,  realizou-se a solenidade de posse da escritora DAISY BUAZAR, no cargo de PRESIDENTE NACIONAL da AJEB – ASSOCIAÇÃO DE JORNALISTAS E ESCRITORAS DO BRASIL, para o biênio 2014/2015, reeleita na Assembléia Geral Ordinária Nacional, realizada em 28 de abril de 2014, na forma do disposto no artigo 1º, inciso II, do Estatuto Social. 


MEMÓRIA FOTOGRÁFICA


A Mesa: João Scortecci, Daisy Buazar e Geni Pires


Maria Clara Gozzoli - mestre de cerimônia 


Ana Maria Clara Guimarães saúda a Presidente


Daisy é homenageada pela AJEB-SP


João Scortecci e Daisy Buazar


Sara Abud, Lurimar e Daisy Buazar



Convidados


Os agradecimentos da Presidente Nacional


Daisy Buazar entre ajebianas paulistas e convidados


A Presidente com Geni, Ana Maria, Leontina e Nilda


Geni Pires e Irene Bassi


Ajebianas paulistas e Colaboradoras


O brinde da Presidente à AJEB